domingo, 7 de fevereiro de 2010

Vitória

Cansado de tudo,
Refugiei-me em teu universo.
Aquecido pela tua complacente harmonia,
Fui enganando-me a tal ponto,
De achar minha calmaria no meio da tua tempestade.
Refugiado então solucei ao me encontrar,
Perdido também em teu universo.
O coração humano é de todo modo,
Tão cruel como bondoso.
Transforma-te num poço de solidão,
Ao mesmo tempo que te cura as feridas.
Amei com a intensidade de quem procura as estrelas.
Amei com o fervor de quem se entrega à uma deusa.
Amei com o desejo de um dia tê-la.
Amei Vitória com a maior vontade de toda minha vida.
Vitória era personagem de ficção.
De romance.
Mas era tão verdadeira que me dava arrepios,
Os sonhos que tive ao teu lado.
Vitória foi a mulher da minha vida que agora carrega em seus braços a paixão de outro alguém.
Ainda sinto falta da falta do teu abraço.


Ps1: A pedidos da "personagem" seu nome foi trocado para não causar-lhe maiores problemas.
Ps2: Quanto mais escrevo-te,mais vontade de escrever-te me dá.Nossa História daria um livro de 3 volumes.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cálidas

Ela quis provar de meu amor
Então um banquete lhe servi
Eu quis satisfazê-la mas o pôr-do-sol
De laranja ofuscante,a tirou de mim.
Eu quis deixar crescer o amor em nós
E antes que pudesse florescer o sentir
Ela quis provar de outro amor
Desesperado eu quis pagar pra ver
E apagado numa dose incerta de ternura
Eu ví um mundo só
Ela riu de tudo só.
De todo modo eu a quis
E me arrependi
E estou só
E isso me dói
Se pudesse te dizer por onde fui,o que eu diria durante a tempestade?