segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ao mar

Lancei meu otimismo romântico ao mar ontem a noite.
Junto com ele,meu coração em frangalhos.
E um papel com teu nome.
Para quem recolher o que sobrar,
Saber que foste o motivo do meu desassossego,
Do meu fim.
Do fim do meu amor.
Por ti.

Texto - A gosto.

Agosto foi um mês peculiar.Escrevi demais,vivi demais,sofri demais,sorri demais.
Fui eu,fui ela,fui seu,não para você.O mais importante,foi perceber que depois de todos esses anos,todos os relacionamentos que vivi,toda a carga experimental que absorvi,me serviram sim,mas não foram de todo ajuda.Quando se trata de amor,não há aquele que não tenha medo,não tenha dúvidas,não tenha desejos,não tenha fuga.Ainda mais quando ama-se uma amiga.O pior não é o sentimento dela não ser recíproco.O pior é a mundança de atitude.O afastamento da amizade.Por isso decidi não me revelar.Vou carregar comigo essa ilusão estéril.Prefiro ser lembrado sempre como um amigo,do que como mais um que amou-a e não obteve reciprocidade.Neste ponto,toda a carga experimental foi de grande valia.E apesar desse sentimento no peito,dessa agonia que me consome.Estou bem.Ela está bem.Só me resta agora esperar que o tempo se encarregue de me fazer esquecê-la.Esquecer o amor.Viver só da amizade - e às vezes me pego calado,pensando em você.Desenhando seu nome com os dedos,fazendo poesia para você.E foram tantas!Foram na medida da intensidade da minha ilusão.E agora meu bem,eu vou pra rua,pedindo ao tempo para andar mais rápido.Pedindo ao vento para não me soprar teu nome.Pedindo ao meu coração para não pulsar tanto quando te ver.Para que eu possa manter minha sanidade,preciso me desapaixonar!E não é fácil fazer isso.É preciso suprimir o desejo,o instinto,o sentimento.Coisa que não é de todo simples!Não é de todo fácil.Não é de todo aceitável.E às vezes,eu queria ter raiva de você.Na raiva, indelicadas palavras são ditas ou escritas ou sentidas.Se eu sentisse isso...Te esqueceria.Agosto foi um mês produtivo, apesar de tudo.Graças a ele,antes do que eu previa terei material para enviar ao Clube de Autores.Agora são 257 poesias,de todos os tipos,formas,sentimentos...Sentimentos...Eles que movem o mundo silenciosamente ou não,graciosamente ou não.Com poder destrutivo,de construir também.Não há meios de fugir da dualidade.Não há meios de fugir dessa Ilusão Estéril.Muitos me perguntam porque um blog que tem poesias que falam de amor se chama "Ilusão Estéril"? Ora! É simples! E a própria definição das palavras exprimem isso.A ilusão é uma confusão dos sentidos que provoca uma distorção da percepção.Já diz-se estéril um organismo incapaz de se reproduzir.De gerar frutos.Se o amor não for uma confusão dos sentidos que provoca uma distorção da percepção e que por isso é incapaz de gerar frutos,pouco diferente disso não é.Eu sei que é uma visão um pouco radical.Mas é o que acontece na maioria das vezes.Não estou com isso dizendo para não amarem.Ou que eu mesmo não amo.Ou que não desejo amar.Estou apenas dizendo que é difícil.Complicado.E com esse texto-desabafo,encerro os post's de Agosto.Ilusão Estéril rumo às páginas de papel.Que venha Setembro, e com ele boas novas,com ele novas inspirações.Uma nova idade virá.Tomara que venha também uma nova vontade.

sábado, 29 de agosto de 2009

O valor da amizade

O valor da amizade não é medido pelo tempo
É medido pela intensidade
Pode-se ter amigos de longas datas que não prestam
Ou amigos recentes que fazem diferença na sua vida
Foi assim que aconteceu minha querida
Recente mas
Intenso
Novo mas
Real
E agora para sempre
Não importa a distância
Não importa a ausência
Não importa a saudade
A Boa Amizade sempre prevalecerá
E sempre prevalecerá
A amizade é dividir por definição.
E essa divisão é mutua e perfeita
Sempre haverá
Nunca esqueça :
Por pior que seja o momento
Por mais dura que seja a caminhada
Por mais obstáculos que tenha o caminho
Eu sempre estarei aqui
Eu estarei todos os dias
E continuarei estando mesmo que meus dias acabem
Uma amizade sincera e intensa
É eterna.

Ps : Amizade é algo intenso demais para ser definido em papel ou blog.
Essa poesia foi uma tentativa de mostrar o apreço que sinto por uma amiga.
Essa poesia foi escrita em 2008.
Mas permanece atual.

I am the only one that got through your love

Passa a nuvem,chega o vento
Faz chuver
Correm as crianças,admiradas
Chuva ao anoitecer
Noite chega com audácia
Vira-se e mexe-se
Traz a madrugada
Horas que passam
Enquanto isso,o peso de tudo
Vive e dorme em meu peito
Quando o sol brilha forte,
Percebo que a manhã já "se" veio
Atordoado fico,paralizo meu pensamento
A tarde chega,renasce o sentimento,
A tarde voa e vai pra longe,e
Se apaga com o retorno da noite,e
Se esquece durante a madrugada.
Mas sempre queimará
Esse sentimento
Tormento
Que tanto machuca,dói
E gera pleno extase.
Ao bem da verdade vos digo,
O amor magoa e faz bem.



PS : Título em Inglês,Escrito em português.
Não interssa porque,nem que efeito possa fazer.
:)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Deixe-me ser feliz outra vez

Acabou,não insista
Não quero que você se permita
Chorar por coisa tão pouca
Ou ligar-me a noite,com sua voz tão rouca
Não insista ou se faça de sonsa
Não tem mais jeito,não fique triste,sua tonta!
É preciso coragem
Ter a intimidade,ter a necessidade,guardar a bela imagem
De tudo que vivemos juntos
Quando fomos únicos
Dentro do mesmo coração
Acabou,não seja idiota
Não bata à minha porta
Não atenderei você
Você não percebe
Que tornou-se uma febre
O que era paixão.
Deixe-me ser
Feliz outra vez
Cantar,Sorrir, e Viver
Que tenho certeza
Que com sua beleza
Não viverás tristeza
E serás feliz novamente.

Que chegar a doer o peito

Sorrindo o caminho vai em frente
Distante do mundo,meio diferente
E fugiu,correu de tudo que
O mundo tinha para te oferecer
O meu amor,e quanto amor
Você quis me falar
Que o amor é causador
É aquele que causa a dor
E portanto,diante do exposto
Vá de lavar seu rosto
Manchado de sangue
Do teu coração
Que ceifado de harmonia
Viu-se perder em agonia
E agora meu bem
Na sua lua eu vou pisar
E a pegada que eu deixarei
Irá lembrar-te
Que tudo isso foi engano
Não foi feito,
Tudo por culpa do maldito efeito
Do teu olhar
Que chega a doer o peito.

Desapaixonado

Quebrou-se o encanto
A fórmula a muito seguida
Já não satisfaz o desejo
E a ciência de ter o bem amado
Agora surge indiferente.
Com o peso de cem mundos
Indo embora
Fez-se o destino ante hora
Findar o amor infinito.
Fiquei assim,meio
Desapaixonando
E desapaixonado fiquei
Sorrindo para não chorar
Chorando para não sorrir
E fingindo ser
O que de mais forte era,que
Desapaixonado
Desapegou-se
Do bem amado
Que nunca amou-se.

domingo, 23 de agosto de 2009

A Chuva

A chuva forte
Que pertuba a madrugada
Aparece pernoitada
Em minha última morada
E o claro da lua escondida
Pelas noites chuvosas perdidas
Derrama então
Lágrimas
De uma última morada
De esperanças,
Jamais resgatadas.
A chuva forte
Que devasta a madrugada
É como a vida sem você.
Que devasta a alma.

Hoje os meus dias são seus

Hoje os meus dias são seus...
Meus sonhos...
Meus pensamentos...
Quisera pode ultrapassar o limite
Para te abraçar forte...
Sentir teu corpo Bem junto a mim.
Sentir o seu cheiro...
Seu calor,o afago de suas mãos...
Olhar em seus olhos..
Deitar em seu colo.
Hoje os meus dias são seus...
Minha boca pede a sua,
Meu coração,sente tua falta
Sente a saudade
Não quero entender o motivo
Nem o porquê de tudo isso
Apenas quero que estes dias
Fiquem para sempre dentro de nós
Que estes dias meus,hoje também seus
Sejam infinitamente nossos
Só...e apenas nossos...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Desejo

Algumas vezes a morte
Quando não se tem amor
Pode ser considerada sorte
Ou fuga,um horror,pavor!

Pavor de nunca encontrar
Alguém que você tenha para amar
Alguém para ter sempre ao seu lado
Alguém que te queira em um lugar sossegado

Alguém que te queira a todo momento
Alguém que nunca seja um tormento
Alguém que para sempre você possa contar
E ao seu lado sempre possa estar

Mas se nesta vida eu não encontrar
E outra vida eu possa ter
Na outra vida tornarei a tentar
Isso eu posso prometer

Mas talvez eu nunca consiga
Alguém mais que uma amiga
Uma pessoa para ser minha amada
A quem eu possa chamar de minha namorada


Eu não descanso quando fecho meus olhos

Quando fecho meus olhos
Vem em minha mente a imagem do seu rosto
Você linda princesinha...linda como nunca
E eu te amo mais do que você pensa
Menos do que devia
Mas eu nunca terei teu amor
Você não gosta de mim (Gosta?)
E isso maltrata meu pobre espírito de poeta
Mas quando vejo teu sorriso
Explodir de alegria
Tudo muda e muda tudo,mundo
Porque você me cativa...conquista
Te amo
E isso vai mudar
Mas não sei se pra melhor (Tomara que melhor sim)
Agora vou te revelar,contar,dizer
Tudo que sempre quis e ficou preso,entalado em meu peito
Foi amor à primeira vista,sorriso,cheiro,encanto
Ao primeiro segundo,minuto,hora,dia,instante
Quando te vi
O sol te iluminava,ou você tudo ofuscava (Claro!)
Como viverei sem ter você?
Não sei
Não há vida sem você

Foi-se o que era agridoce

Foi-se o que era agridoce.
Foi-se o meu amor.
Estava enganado.
Estava??
Me responda se puder ou quiser...
Pensei que você me queria.
Que ilusão minha alegria...
Pensei que fosse fato.
Mas porque não era,
Tornou-se fado.
Mas se eu pensar agora.
E descobrir que ainda te amo.
Certamente dirás que é engano.
E que não é mais hora...
Ainda te amo princesinha.
Pode não parecer...
Porque me dói ainda mais.
Tentar te esquecer...
Foi-se o que era agridoce.
Foi o tempo que esgotou-se.
Foi a ruina que instalou-se.
Foi você,que tanto amei,que não preocupou-se.

"Tanto o homem a alma vai gastando...
Tanto corre contra o tempo.. e vai mudando
Adiando gozos, em seu pleno vigor.
E no passado vão ficando
As horas perdidas de amor..."
(Diogo Prado)
"Mesmo que não seja agora não se apresse,não se confunda,você é a minha paz e eu sei que um dia sua luz brilhará no meu coração vazio"
(Diogo Prado)

Fernando Pessoa

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

(Fernando Pessoa)

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Alegria!

Alegria!
É poder perceber
Que não dependo mais de ti,amor
É ter a certeza,que eu tentei,de todo jeito
Te amar,amor
E agora,do seu lado,tem um outro namorado
E isso não me incomoda,não me importa mais,amor
Perceber,tua felicidade,é o suficiente para mim
Sendo assim
Não sinto mais vontade de te agradar
Porque foi você,que não me deixou te amar
Alegria!
É ficar ao teu lado sem sangrar
Ter a coragem de não te abraçar
Pois o abraço,comove,dá vontade de amar
E não você,não você,não te amar
E não você,não você,não te amar
Alegria!
Ser amigo,mesmo "tendo tido"
Vontade de ser namorado
Pois só você,que eu quis amar
Pois só você,que eu quis amar
Pois só você,que eu quis amar
Pois com você,de amiga,alegre me sinto
Guardarei você em meu coração
Com todo meu carinho.

Lágrimas de solidão

O sentimento de rejeição ainda está no ar
As luzes da cidade a me ofuscar
O som do trânsito me distrai
E volto meus pensamentos ao passado
Buscando você em meio ao vento
Que entra pela janela aberta
E afaga meu rosto;Consolando uma única lágrima
Que insiste em molhar-me a face
Outra lágrima escorre agora
É a lágrima da solidão;Que rola na alma
E consome o sentimento de querer-te mais
Nossas lembranças (Que lembranças?) vem e vão,num intenso dançar
Que machuca,que incomoda,que arrasa
Sua voz,o silêncio em meus ouvidos
O teu toque,O frio desinibido
Desta maneira
Outras lágrimas me escorrerão
Porém a que mais destrói,machuca
Foi,É,A maldita
Lágrima de Solidão!

Eu que tanto amei,Já não te amo mais

Conversa franca num olhar misterioso
De tudo que já amei um dia
Ficou a saudade;As lágrimas talvez
E a solidão,com certeza.

Amei demais;Fiz demais
Já o retorno,esse foi de menos
Em todas as ocasiões
E eu sofri,o sofrimento de uma vida inteira

As coisas que imaginei
Os devaneios que viví
E a eterna sensação de falta
E eu tive um amor

A dureza de ter a certeza
Que eu tanto amei
Amei amores,sem ligar para suas dores
Enlouquecí

Já não amo mais
E estou bem
Tranquilo de mim mesmo
Observando o passar do tempo me envelhecer.

É morena,tá tudo bem

Eu não quero te esquecer
Não por desejo
É que ter você presente em minha vida
Foi tão importante

Me fez sentir; Ver que eu estou vivo
E esta sensação,tua ausência não enfraquece
Reforça;Fortifica;Estrutura
És tão presente em meu peito que tua falta é motivo de alegria

A dor da separação é uma rosa
Que murcha dia após dia
E tão seca ela ficará
E tão aqui eu te sentirei;Serei grato a vida inteira

E quando chegar a hora
E a noite bater em minha porta
Abrirei contente;Amei sem medida
E fui feliz;Embora do meu jeito.

Pedirei apenas um favor
Um desejo
Ter você em minha mente
Até nos confins do universo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Conversa de bar

o amor é uma merda
*e como tal
*sempre levo papel para me limpar!

Andorinha

Voa livre e bela
No infinito céu azul
De calmaria extasiante
Manobras perfeitas
Voo exato
Quisera eu poder voar junto a ti
Pequenina ave sem pudor
De cor branca,a mais bela
Olhos fixos em seus contornos
No vai e vem do céu bonito
Desejo ter-te em meus braços
Mas como ter algo que nasceu para ser livre?
Como ter algo que nasceu para voar
Se meus pés ficam presos ao chão.

Engraçado como as coisas funcionam

Porque o sonho
Porque o desejo
Porque a vontade
De receber teu beijo

Porque a ausência
Porque a presença
Porque o abraço
De veludo vermelho,presentiado

De tudo que falei
As flores eram verdades
As canções eram sinceras
E a poesia,mesmo torta,era tua

E trocaste isto por um punhado de incertezas
Por um punhado de inverdades
Por um punhado de inpurezas
Por um punhado de qualquer coisa

Mesmo não sendo teu ideal
Sempre fui inteiro teu
Sempre fui amigo teu
Sempre fui,serei,morrerei apaixonado por você

Dia Estranho

Tive um sonho com você
Sonho não.Pesadelo
Nele você aparecia
Amando outro homem que não eu
Beijando outro homem que não eu
Não falava comigo
Me ignorava
Tratava-me como algo qualquer
Mesmo eu tendo amado tanto você
Mesmo eu tendo sido tanto por você
Mesmo eu tendo sido o único que te compreendia por inteira
Pesadelo longo
Pesadelo real?
Não estás amando outro?
Beijando outro talvez?
Falas comigo mas é o mesmo que me ignorar
Já que não me concedes teu amor.
Assim fico Deus do céu
Rezando para não ter outro
Deste pesadelo
A assombrar minhas noites
E destruir meus dias
Dias estranhos como esses.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Ausência

Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces.
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada.
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.

(Vinícius de Moraes)


Porque Vinny é foda!

Tenorabá Eisconofinquel

Caça,coleta,planta,processa
Segue o ritmo
Avança para o futuro
E fica no passado
Onde todos são pó
Guardados em seus delírios
Aguardando a lição
De cultura e praga
Onde "finquel" não é nada
E o amor é fogo é tudo!
E o amor é fogo é tudo!
E o amor é fogo é tudo!
E o a o é o o é u o!

Los urbana

Nada mais
Por favor
Meu amor
Já me acostumei
Quando estou contigo
Luz e sentido e palavra
Estou em paz
Com a tua voz
Se quiseres voltar
Teu rosto e teu olhar
Volta não
Eu fiz de tudo
Quando não quis
Pra ganhar você pra mim
Mais encontrar o meu amor
Mas mesmo assim
Se o vento for te levar
E quanto a mim
Eu sigo essa onda,pego carona
Pra te acompanhar

Amarante

Amar antes
Amarante
Ante amar
Mirante-a

Amar confunde
Amarante funde
Ante o desejo de amar
No mirante vazio,a te admirar

E passa o vento
E assombra meu peito
Vontade,a dor é querer
Amar antes teu belo ser

Ficou o céu azul escuro
De laranja e belo que era
Amarante sente,é puro
Domina o amor,ante a fera

Ausência,Saudade
Sentimentos dissonantes
Onde tudo é errante
Onde se vê tudo com maldade

Cresce e para
Dói e acaba
Amarante brasileiro
Amar antes,guerreiro!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Texto - Poesias Curtinhas

Bem,sem saco para escrever poesias longas,mesmo estando bem comigo mesmo.
Resolvi partir para as curtinhas.São de um jeito diferente mas são Diogo do mesmo jeito.
Foram feitas entre uma palavra ou outra dos professores na sala de aula da Faculdade.

=)

Rumo

Uma tranquilidade pálida
Descende das profundezas
Da noite na qual eu estou
Abraçando a dor
Sentindo saudade da lembraça
Que surgiu em frente aos meus olhos...
Junto com o entardecer,
Eu vou
Passar pelo amanhã e o hoje
Rumo ao infinito
Rumo ao desconhecido
Rumo ao seu amor

Fortaleza

Querendo algo que não posso ter
Eu serei mais forte mais uma vez
Não se preocupe comigo, confie em mim
Por favor confie em mim agora
Agora eu tenho que ver
Isso é pelo meu amor
Abra esse coração e minha mente
Me deixe acreditar
Quando é algo que posso ter
Eu serei mais forte mais uma vez
Eu preciso de você
Eu te darei meu amor
Você pode viver a sua própia vida por você
Ou podemos viver juntos as nossas vidas.

Sonho 2

Sinto
Como se quisesse ir para um lugar
Bem longe...
Te perder
Foi algo mais difícil que pensei...
Quando não consigo enxergar o amanhã,
São momentos
Que não consigo dar um passo à frente...
Preciso de você
Para me puxar pela minha mão direita...
Ria,
Se debata,
Tente amar,
Como sempre...
O sonho que tive
Enquanto estava apaixonado,
Era meu dia-a-dia com você...
Não podia me aproximar,
Mas estava ao seu lado,
Isso era o mais difícil para mim...

Chuva de Verão

Céu da noite vibra com um relâmpago
Tenho medo dessa chuva
Isolo-me debaixo do guarda-chuva
Sem razão e fico petrificado.
Rodeado por uma multidão de "ninguéns",
Abro caminho e começo a correr.
Sobrepondo as mãos, agarro firmemente no cabo do plástico.
Cada vez que as nuvens rugem os meus dedos enrijecem.
Atingido pela chuva, penso naquele verão que passei contigo
E ele desaparece.
Dentro de mim, acumulam-se memórias que parecem a areia.
Atingida pela chuva, de quem é que você tenta se lembrar?
A chuva de Verão escorre pelo nosso guarda-chuva
E leva embora a lembrança feliz que eu tinha de você.

Sonho

Levanto-me novamente como o meu corpo ferido
O amanhã é o único caminho a seguir
Repetidas destruições e pecados
Se é esse o destino da raça humana
Agarrarei o amanha apenas com as minas mãos
Mesmo que eu não consiga lidar com a dor
Eu não quero confundir
O lugar para viver
Com um lugar de morte
Eu não posso evitar de sonhar o mesmo sonho
Que não será realizado.

domingo, 16 de agosto de 2009

100 anos de esquecimento

Não importa o que eu faça
Mesmo fazendo da mesma forma
Os erros serão repetidos
Várias vezes
O que realmente é necessário?
Para ter o seu amor aqui
Perto de mim
Acabo abaixando os olhos
Para uma lágrima rolar no meu rosto
Esquecida.
Experimento olhar para cima
Experimento olhar para longe
Procurando encontrar um ângulo
Pelo qual eu possa vê-la
Sem levantar o rosto por um caminho estranho
E perdido,passo os dias a te odiar
Tentando esquecer que te amei
E que fui esquecido
No tormento de um turbilhão de emoções
Durante 100 anos de esquecimento

sábado, 15 de agosto de 2009

Rascunho de um amor perdido

Eu te darei o amor de uma estrela cadente.
Observando um eterno sonho.
Pois quando o dia acaba
Eu reflito
Então sempre,sempre
Sempre estarei voando
Buscando por você.
Andorinha.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

E?

E Claro
E Belo
E Forte
E Moinho

E Antes
E Nunca
E Sempre
E Tudo

E Só
E Pó
E Feito
E Desfeito

E Ama
E Sofre
E Não
E Sorte

E Tenta
E Sente
E Mente
E Morre

Linda de pele alva

Branca lua
De sentimentos concretos
Azuis e brancos sem distinta cor
De púrpura
Assim me cura
Conquista e espalha amor aos quatro ventos
Sua,linda postura
Tem feito efeito sempre que te vejo
Formosura sua
Que Sempre tua
Acompanha a gente
E segue de repente
Tão feroz a Lua
Assim na chuva
De tanto amor para te dar e ser assim feliz
Como te amo
Como te quero
Te desejo em verde
E amarelo belo
E sendo assim
Termino os dias de minha vida
Afim da tua
Branca lua
Revelo o sentimento
Preso no peito
E que grita agora
Para você escutar
Te amo

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Naleman Ograssempó

Transcorre,mata e morre
Foi-se o aviãozinho
A cair pela favela
Onde o dono mora fora
E rico fica,através daqueles que ele
Apela.
Explora.

Com Puta Dor

Computador descarrego e sangro
Exponho sentimento e desejos
Passado,presente e talvez futuro
Onde sobreponho tudo e todos

Com Puta Dor descrevo meu pranto
De anarquia proveniente do querer
Com a vontade de ser,o que vencer
Onde julgo tudo que de verdade for

E assim sendo computador
És meu amigo de ombro e choro
Onde guardo memória minha
De todo desejo e amor à menina

Passa....e peço a fonte
Com Puta Dor de amor
Que me dói no peito
E termina na tela

Para vangloreio dos meus semelhantes
Que riem do meu choro
Sem nunca terem ousado tentar e amar
E zombam do meu desejo

Desejo esse meu,computador
Que é de uma vez por todas
Com a Puta Dor
Acabar.

sábado, 8 de agosto de 2009

CircoMundo

1º Ato

Felicidade plena e alegria constante
Título do espetáculo do fabuloso
Circo Solidão
Onde todos sorriem
Sorrisos de tristeza.
Sonhos despedaçados viram roteiro
Do espetáculo macabro e divertido
Onde todos cantam
Músicas de felicidade e lamúria
E essas lamúrias não são percebidas
Assim acaba o primeiro ato

2º Ato

Abrem-se novamente essas cortinas
Fétidas e maléficas
Que cobre o palco do show de horrores
Onde todos dançam
Os pesadelos alheios
Que outrora sombrios eram
Se magníficos fossem
Onde todos chutam
Para longe seus desejos
E resgatam a impossibilidade
De tê-los realizados.

3º Ato

E pela última vez
Reinicia o show da morte
Morte do pensamento
Onde todos calam
E sofrem em silêncio
Silêncio morbido e maiúsculo
De todo o universo macambúzio
Onde todos morrem
E finda o circo
Para iniciar-se outra vez
E recomeçar todo o sofrimento