sábado, 12 de dezembro de 2009

Deixe em paz meu coração que ele é um pote até aqui de mágoa.

Sei que não vai voltar o que há pouco eu encontrei
Eu perdi a chance de te mostrar tudo que quis
A poesia agora é algo desnecessário
Nada do que eu fiz
De todo o certo pude errar
Sei, as coisas são assim
Hoje eu penso em você tanto tempo sem saber
Eu busco outra razão e se a certeza for em vão
Juro que não vou mais voltar
Hoje eu sou o que restou do meu amor
Do meu desejo
O medo de ser quem eu sou me fez ser quem eu sou
As palavras que eu escrevo nunca chegam à você
Vou me repetir,me contradizer
Eu levo a esperança guardada em mim
Mas eu desisti de um sonho bom
Eu tenho sonhado com você,mas estou acordado
A vida agora é lá fora,vai prosseguir,seguir seu rumo natural
Vou caminhar em terrenos pantanosos
E navegar em águas caudalosas
Voar em céus de tempestade
Criados com as lágrimas do meu coração
Meu passado, eu sei preferi guardar a dor só pra mim
Pra longe de mim
Mas é inevitável não lembrar que um dia deixei
Um amor profundo,escapar-me por entre as brechas do meu coração
Já sei que devo tentar não lembrar do que fiz
Contradizer-me,e dizer-te: vai ou volta de uma vez
Se você quer ser feliz pode ir correndo
Rua a fora
Mundo a fora
Dor aqui dentro
Não vou te procurar
Não vou te convencer
Vou apenas continuar
A escrever e escrevendo vou tentando me aliviar
Certas coisas acontecem em nossa vida
Mas não quero nem pensar
Devo tirar esse mal dos nossos corações
E por fim neste caso sem sentido
Mas não quero deixar de sentir
A sua vida,algo pra me dizer adeus
Verdades não vão faltar
Tão difícil me entender
O destino cortou nossos laços sem deixar um traço
Um abraço,um afago,um carinho
Não é disso que tenho medo
Tenho medo é de não poder sentir o gosto da chuva
Tenho medo de que os meus desejos
Tenham sido levados embora por essa enxurrada de sentimentos
Uma vez, amei.E dei muito amor a este amor que era o mundo para mim
Mas esse mundo era falso
O amor machuca, o amor deixa cicatrizes
E todo coração que não seja forte o bastante
Sentirá muita dor
Alguns tolos enganam a si mesmos
Alguns tolos pensam que amor é alegria, felicidade e união
O amor é um sentimento mesquinho que não passa de uma ilusão barata
E estéril
Ao amor que sem d'ele não vivo
Contradigo
Contraponho
Sou fraco se deixar tudo como está
Acho que não sou bom
Acho que sou louco
Acho que todas essas linhas,carregam de mim de mais.

domingo, 29 de novembro de 2009

Da poesia um tormento

O céu serviu-lhe testemunha
O mar de confessionário
Gritou alto,forte e com vontade
Espalhou pelo vento que não mais te amava
Espalhou com o tempo o amor que sempre te dava
Fez de tudo um momento do qual se livrava
Da tortura um tormento no qual te buscava
Da lamúria um sentimento sobre o qual dançava
O amor
Brilhou no firmamento
Sereno,abatido enquanto soluçava
Gritou para o vento que não mais te amava
Pediu para o tempo um amor que te dava
Carregou no momento do qual se livrava
Da poesia um tormento no qual te buscava
Da cantiga um sentimento sobre o qual dançava
O amor
Agora é um lamento.
Repetiu tudo acima
Enquanto chorava
Decidiu sentimento
Por não mais amava
Fez da dor um alento
Fez do tempo atento
O que mais procurava
O amor
Toda a dor
Se mostrou sofrimento
Que nunca curava
Destruindo o monumento
Onde tu repousava
Exibiu um lamento
Fez do tempo momento
Ahhhh
Um Amor
Doce Amor
Triste Amor.

Debaixo do braço

Debaixo do braço
Um caderno surrado
Um lápis mordido
Um amor escorraçado
Um desejo doído
Um coração despedaçado
Debaixo do braço
Um abraço polido
Um carinho atrasado
Um peito vazio
Um pavor mal curado
Um vento sombrio
Debaixo do braço
Um abraço apertado
Um sorriso calado
De quem ama calado
De quem sofre apertado
Debaixo do abraço
Do braço
De todo o resto.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009




Combinação perfeita.

Vídeo - Moptop - Tempo Perdido







Para minha uma das melhores versões desta música que eu ouvi.

Chuvendo

Silêncio
Agora toca o telefone
Ouço também a fina garoa
Caindo lentamente lá fora.
Aqui dentro,o suspiro de uma madrugada
Improdutiva de certo
Infeliz de longe.
Olho o teto
Enxergo longe
Você,seus olhos.
Sua maquiagem negra
Me fascina.
Silêncio
O telefone outra vez
Não quero atender
Parou agora.
A garoa agora tornou-se chuva
Cai pesada
Atrapalhando meu sonho
Sonho eterno com você.
Estou acordado
Agora carrego em mim
Uma dor triste,
Um pesadelo desconcertado.
Chove forte ainda
Começou a trovejar também
Um relâmpago se propaga azul saindo
Quarto a dentro.
No meio desse temporal
Fiz outra prece desesperada
Pedi ao meu anjo da guarda
Que me acertasse com a sua espada
Para que mate em mim a paixão desgraçada
E para que assim eu possa finalmente amar minha nova amada
De olhos fortes,de maquiagem negra.
Perfeita para mim.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Nada além de mim

Minha vida era nada além de ilusão.
Minha
alma era nada além de vazio.
Minha
paixão era nada além de vaidade.
Minha
sensibilidade era nada além de solidão.
Minhas
memórias eram nada além de areia.

sábado, 14 de novembro de 2009

Estranho

Sinto-me estranho esses dias
Sem vontade de sorrir
Preso nos meus medos mais
Infantis
Eu sei
Queria poder correr por aí
Sentir o vento no meu rosto.
A renovar meu espírito.
Não estou bem.
É fato.Acaso.Complicado.
Não tenho motivos para estar assim
Foi tudo um sonho bom esses últimos meses.
Sonho de se sonhar acordado.
Dormindo e deitado.
De todos os lados.
De todos os sorrisos.
Gritos outrora alegres,
Parecem-me súplicas dissoantes.
Gritos de lamúria.
Desespero.
Espero.
Os dias correm sem problemas
Os transtornos são contornados
Um por um.
De todos os olhos
Eu queria ver os seus outra vez.
Descobri que eles são mágicos.
Lindos.
Mesmo que você ache estranho.
Estou começando a me recuperar.
Você me faz um bem incrível.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Voa Asdrúbal

Pobre era o pato Asdrúbal
De dona Helefinha
Era um quack-quack-quack sinistral
Pra lá,pra cá.Ele vinha.
Manchado da cara ao rabo,
O pobre Asdrúbal sonhava voar.
Chegava a ser obcecado.
E quackquackquacká pra lá sem parar.
Um belo dia
Asdrúbal sorrateiro.
Viu como um passarinho fazia.
Ele entrou no galinheiro.
Sentia uma certa nostalgia.
Arribou-se pra cima de um puleiro.
E foi ali que acabou-se o seu dia.
Asdrúbal estatelou-se no chão,
Que de bico rachado ficou,
Além de pato,era bobão.
Asdrúbal quieto,chorou.
Um choro inconsolável
Que mais parecia o quack-quack-quack sinistral
Do começo da história.
Voa Asdrúbal.
Hoje ele continua tentando
Voar por cima da cerca de dona Helefinha.
Certo de que um dia irá conseguir tal façanha.
Ele não para,Ele não desiste,Ele persiste.
Nunca tinha visto algo assim.
Aliás,até tinha visto.
Ele me lembra um certo cara,
Que de teimoso que era,
Mirou a lua,
E abraçou a terra.
Voa Asdrúbal.
Até os confins do universo.
Quack!

sábado, 7 de novembro de 2009

Homem Bicho,Bicho Homem.

Num mundo
De canalhas,
Quem tem
Bom caráter,
É - o - t - á - r - i - o -.

Viva o homem
Canalha,
Que não respeita a si mesmo,
Tornando do que era
Homem
Bicho,
Bicho
Homem

Canalha.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Música - O que me importa - Tim Maia

O que me importa
Seu carinho agora
Se é muito tarde
Para amar você...

O que me importa
Se você me adora
Se já não há razão
Prá lhe querer...

O que me importa
Ver você sofrer assim
Se quando eu lhe quis
Você nem mesmo soube dar
Amor!...

O que me importa
Ver você chorando
Se tantas vezes
Eu chorei também...

O que me importa
Sua voz chamando
Se prá você jamais
Eu fui alguém...

O que me importa
Essa tristeza em seu olhar
Se o meu olhar tem mais
Tristezas prá chorar
Que o seu!...

O que me importa
Ver você tão triste
Se triste fui
E você nem ligou...

O que me importa
Seu carinho agora
Se para mim
A vida terminou

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sim,estou bem minha querida.

Do choro fez-se pranto.Ele jorrando de lágrimas por todos os lados. Soluçava. Discorria por todo o seu pensamento,procurando o que de mal teria dito,o que de mal teria feito. Sem que pudesse raciocinar direito,surgiu um grito em sua mente - Calou-se! Abaixou a cabeça,consentindo. Tinha feito isso mesmo. Tinha se calado quando devia ter se exposto. Mas teve medo,fugiu,preferiu manter a distância saudável,à aproximar-se para o contato inconstante. Sabia que com isso o mal estava feito. Como pudera não dizer à ela que a amava? Que a queria por toda a vida. Que sonhava com seus lábios. Seus olhos castanhos. O abraço forte. Calou-se. Não lhe disse a vontade que tinha de caminhar de braços dados,como namorados desta vez. Tomar sorvete em uma só casquinha. Mergulhar no mar. Mas ele preferiu outro caminho. Ele preferiu se calar. Preferiu estar perto e longe. Perto e longe! De tão perto,tão íntimo,agora está longe. Demasiadamente. Isso incomodava ele. Incomoda ainda talvez. Agora acabaram-se as lágrimas,ficou quieto ele. Mas doendo. Calado. Mas sofrendo. Sofrendo por todo o tempo que estiveram perto e longe. ele sabe agora que não tem mais jeito. Por causa do silêncio dele,ela agora habitava outros braços,outros beijos. Sabia que agora,restara apenas os seus olhos castanhos. Olhos que juraram amor aos olhos deles. Olhos que se namoram. Apesar do choro inicial,ele agora parece feliz. Embora às vezes ele ainda sonhe com ela,ela agora está mais feliz. Seu sorriso está mais bonito. Ele sabe que terá que jogar fora as velhas fotos que estão guardadas. Assim ele não poderá rever os momentos felizes deles juntos, e reviver a angústia da rejeição escolhida. Ele sabe que ela percebeu todo esse afeto. Ele esperava que ela falasse algo talvez. Ele ri,sabe que isso não aconteceria e que era ele o falante. O riso continua. Ele sabe que ela tem afeto por ele. Amizade. Linda por sinal. Ele preocupa-se com ela,se ela está bem,se está feliz. Reza por ela. Mesmo não sendo mais tão religioso assim. Ele sabe que ela também preocupa-se com ele. E ele ri novamente. Ele gosta de saber disso. Ele sabe que provavelmente ela se reconhecerá neste texto. Todos os reconhecerão. Mas isso não importa mais. Ele quer viver de sua amizade. Ela apenas isso quer também. Então assim,ele fecha os olhos,abre outro sorriso mais uma vez. Contempla esses meses todos agora. Meses em que eles estiveram juntos,com um certo saudosismo,claro. Mas ele está trânquilo. Consciente de que apesar do sofrimento,ele foi feliz. Foi feliz por ela. Foi feliz por ter conhecido,talvez,a única pelo qual ele escreveu esse e outros tantos textos. A única que mexeu com ele forte,profundo. Ela talvez ache que ele tenha sido importante para ela,ou talvez até seja ainda. Outros também são. Outras também são. De certo apenas o afeto,mesmo que de maneiras distintas,que existiu entre eles. De certo,a vontade de ambos,que ambos sejam felizes. De certo, a amizade que ficou. E ficará para sempre. Ele sempre lembrará dos olhos castanhos pelos quais foi apaixonado e será para todo o sempre.

sábado, 24 de outubro de 2009

Olhos que namoram

- Olhos que namoram!
Disse ele abestalhado em pleno ônibus,no meio do trânsito.
Quem ao seu lado estava,fitou-o com um certo desdém,incômodo.
Afinal tinha ele pego eles de surpresa pelo susto de suas palavras.Por isso ele agora pronunciava baixinho para si mesmo - São olhos que namoram! Riu sozinho do que acabara de descobrir. Nunca reparara com tanta atenção,mas os olhos dela eram lindos,vivos,cheios de paixão. Já seus olhos coitados,por fim tornaram-se apaixonados pelos olhos dela. Como todo o corpo dele. Embora tivesse desejo,ele nunca tivera coragem de se declarar à sua amada. Vergonha? Talvez. Mas os seus olhos não. Eles nunca desistiram ou se envergonharam ou qualquer outra coisa. Sempre tentavam,sempre exprimiam o anseio pelos lindos olhos dela. E mesmo com os corações deles separados,os olhos dele insistiam ainda mais e finalmente conseguiram chamar a atenção dos lindos olhos dela. Eles,os olhos dela,sorriam sempre que viam eles,os olhos dele. O tempo foi seguindo seu caminho. E seus olhos,paquerando-se.Quando de pronto,viram-se namorados. Olhos que namoram. Mesmo com os corações deles distantes,corpos separados,mentes que não se entendiam,Os olhos queriam-se. Amavam-se. Estavam dispostos a passar toda a eternidade juntos,mesmo que distantes um do outro,mesmo que não se vissem. Olhos que namoram! Mesmo com lábios ausentes,corpos distantes,até hoje,os olhos dele escrevem poesias para os olhos dela. E eles,os olhos dela,aguardam ansiosamente pelo dia em que enfim poderão amar-se de pertinho,e dar um fim,um basta,nesta distância desgraçada,que tanto maltrata,e que separa os olhos,os olhos que namoram.

Quis o destino ingrato que de todas as partes dos corpos deles,apenas os olhos se enamorassem.Mesmo que eles não saibam. :)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Citação - Wander Wildner



"Reconquistar a força pra remar e navegar em mares de cerveja,Embebedar o medo de arriscar e navegar em mares de cerveja"

(Wander Wildner)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Citação - Wander Wildner



" Suas palavras me levam sempre ao paraiso,onde o sol que me ilumina é o seu sorriso."

(Wander Wildner)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Insone,insano,lítero!

As palavras vêm aos berros
No silêncio, ao deitar
Um dicionário aberto na minha cama
Não pára de falar
Surgem aleatórias frases
Gritam, repetitivas
Até me adormecer
Durmo com as letras da palavra
E com a z
zzzzzzzzz...

Em Bora,Embora.

Estou vendo pertences do meu coração
Da vida irem embora
Partiram daqui
Partiram meu peito
Partidos se foram
E embora tudo passe

Não passa a lembrança
Que é passageira
Que vai e volta
Que vai e que volta
Não se foram

Mas foram
A demolição de uma história
A morte
A partida
Embora o embora seja natural

Meu coração rejeita
O pesar aumenta
A melancolia predomina
E perpetua
Pelo momento exato
De ter que lembrar
Do partir
Do que ele consome
E indica
A importância que possui

Numa vida partida
De um dia partir
Ir embora
Com todas as emoções
Embora.

Citação



"Vós, que sofreis porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele."
(Victor Hugo)

Para aquele sonho que era um filho

A vida
mole
me fez
duro
intolerante
intolerável.

Resta
buscar
leveza novamente
fora
da
poesia.

E aplicá-la
sobre quem
não merece
pedras.

Pedras
que juntei
no caminhar
vazio
dos sonhos
que joguei
no lixo.

Do tolo de pouco de fundo e tudo um pouco eu quero?

De mãos dadas com a noite
nenhum coração pulsante a ser cravado
nenhum peito a se morder infindo
nenhuma esperança vã de melhora futura com sorte talvez quem sabe
nenhum pai, nenhuma mão, nenhum amor fugidio, nenhum filho ou flor
de mãos dadas com a noite
tudo é um.
Do tolo .
de pouco .
de fundo .
e tudo é um pouco.


Eu quero?

E o vento é ar em movimento

Senti sua falta hoje,
Senti sua falta ontem,
Sentirei sua falta amanhã,
E todos os dias,
E sempre e sempre e sempre.
Sentirei isso e tudo mais.
Sentirei tudo e isso mais.
Saudade é algo que incomoda.
Senti sua falta hoje,
Senti falta dos teus olhos doces
E das tuas risadas frouxas.
Senti falta do teu ombro amigo
E da minha vontade de chorar.
Senti falta do teu conselho sincero
E do teu sorriso bonito.
Senti falta do teu abraço apertado também.
Foram tantas as sensações.
Foram tantas em vão.
Em prol de algo que era e não foi.
Senti falta de algo que eu nunca tive.
Você me salvou de tudo isso com um olhar.

sábado, 10 de outubro de 2009

Divina

Estranhos, como não, nessa distância,
Trocando confidência terna e pura,
Num tratamento ao prumo da elegância,
Ao zelo do elogio com ternura.
Sentidos virtuais das relações,
Carícias e promessas repetidas
Nos sonhos madrigais, nas sensações
Que em nossa alma sentimos refletidas
Ao lado da cama vazia, bebo vinho.
Eis-me entregue ao desejo, na saudade
De quem sequer o corpo eu adivinho!
Sobre a mesa, papel, caneta e a sobriedade
Composta pelos versos da verdade
Cortinando a ilusão dos meus caminhos.

Pausa para Iyalê

Hoje

Eu reparei, pelo jeito de olhar, pelo jeito de tocar, pelo modo de falar.E eles davam as mãos, e ele sorria pra ela e ela mexia no cabelo dele.Pra ser formal me dava e um oi e discretamente a abraçava cheio de segundas intenções, como se eu não tivesse percebido, como se eu fosse mais uma 'expectadora', como se eu não soubesse, como se eu não sentisse.E esse nó na garganta que teima em desatar mas eu não deixar ou eu engulo ou ele fica preso aí até desintegrar, meu orgulho (mais uma vez) não vai deixar.O que eu mais tenho vontade nesse momento é de ver o que eu pressinto se consumar isso será realmente importante, vai me causar uma 'angústia-aliviante' mas que vai passar, sempre passa. Da mesma forma que eu sempre deixei as coisas, pessoas e oportunidades passarem na minha vida, por pura fraqueza e falta de confiança em mim.


Por que eu ainda me sinto assim?

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Os Últimos dos Meu Versos

Estes são os últimos versos
Que escrevo para você.
Os mais tristes e sombrios,
Os mais dolorosos e cheios de amor.
Posso escrever sobre tudo
Menos sobre você.
Posso escrever sobre as cachoeiras
Cujas águas
Não mais te banharão.
Posso escrever sobre o luar
Tão belo
E que para você nunca mais vou dedicar.
Posso escrever sobre o vento
Tão gostoso alento
E que não mais vou te soprar.
Posso escrever sobre as noites
De estrelas como os teus olhos
E que me fascinam tanto mas não mais encantarão.
Como eu quis você de minha musa inspiradora
De amor sem fim.
Por isso hoje,estes são os últimos versos
Que escrevo para você.
Não porque encontrei outros olhos como os seus
- isso é impossível -
Meus versos não serão mais por você,
Porque deixarei que outro escreva em meu lugar.
Outro que passará em tua vida,te amará assim como eu,
Que te dei tanto,mais tanto do meu amor
Tanto da minha vontade,
Tanto dos meus versos,
Tanto da minha sanidade.
Para você meus versos já não fazem sentido.
Teu olhar...
Teu amor...
Já não servem para meus versos - Ou meus versos que já não te servem -
Então,
Quando curarem meus versos feridos,
Tornarei a escrever para você.
Não por meu amor,
Não por meus próprios versos,
Te escreverei novamente,
Para te mostrar o quão importante foste para esses simples versos tristes.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Texto - Sobre estar só

Me perdoem os que amam mas esse texto é sobre estar só.Eu sei,que das coisas por onde andei,a solidão foi minha única companhia.A alegria ficou no caminho,e o amor recusou-se a vir comigo.A amizade,apavorada com meu destino,mantinha contato apenas por carta.Mas a solidão não,ela esteve comigo o tempo todo,o tempo todo ela cuidou do meu coração,sem cobrar nada em troca...Achava eu.A solidão,mesmo sem alardear,mesmo sem me mostrar,cobrou-me sutilmente o seu preço pelo meu cuidado.Ela cobrou meus anseios,minhas esperanças,tomou de mim a companhia de todos os outros sentimentos,de tudo que era importante.Ao poucos,foi me dominando e me amando,de um jeito único,singular.Iludido eu,não consegui me desvencilhar de seu corpo,de suas entranhas,e assim a solidão solidificou-se em mim.Em meus pensamentos,em todos os momentos.Ela impediu-me de ser eu mesmo.Me deu outro contorno.E com isso outras deformidades.Implicou um jeito peculiar de escrever,de sentir,me iludi : estar só me fez algo que nunca sonhei um dia ,como se a poesia,estendesse a mão,para me acompanhar.E tomou de súbito o que era escrito meu,para escrito dela.A solidão que tanto me amou,que tanto eu amei,se tornou algo que eu não conseguia mais suportar.Como abandonar algo que te fez tão bem?Mas ela me cobrou muito também!Cobrou minha vida,minha alegria,meu amor,meus sonhos,minhas vontades,meu tudo.A solidão,tão amada solidão,agora me fazia mal.Tornou-se efêmera,cruel.Sendo assim,sobre estar só,eu os aviso:Não há como escapar da solidão,quando se está só!Ela,a solidão,te cobre de amor e atenção,em troca da sua vida e quando você se der conta
,ela será parte de você pro resto da sua vida.A minha solidão escreveu os versos mais tristes sobre você.

Sem Título 7

Tudo o que eu queria era fazer você feliz.
Todos os anseios,desejos, e até os devaneios...eram sonhos bons.
E foi passando o tempo,carregando os anos e
Meu amor foi ficando,
E ficando,foi morrendo,
E morrendo ele,louco eu.
Fiquei louco por sonhar todos os dias
Com teu beijo,teu abraço apertado.
Louco eu,perdi a vontade de respirar
O ar puro da manhã
Louco eu,perdi a noção do tempo,
E passaram-se 100 anos e eu fiquei aqui e só.
Louco eu,escreví uma carta ao senhor da vida,
Para que dela,ele me livrasse,
Não porque viver 100 anos,
Se forem 100 anos sem teu amor.
E carregado da minha loucura,
Desse meu desejo,
Desse meu rancor,
Dessa minha agonia,
Afogo-me em minhas próprias letras,
Traduzindo todo esse sentimento
Para o papel,que atordoado de meu amor,
Recusa essas letras de amor por você.
E acaba assim mais um dos escritos,
Que tem você como princípio
Que tem tua falta de amor como motor
Que tem minha incapacidade de parar de te amar
Que tem tudo,
Menos os teus lábios.

domingo, 20 de setembro de 2009

Noite

Som bom invadindo os ouvidos
Ao montes
Meiga voz doce e melódica
Que encanta,espanta para longe a apatia
Trazendo sua simpatia
Para aqueles que vieram de longe
Sonho bom de se sonhar
Sonho bom de se viver
Música boa aos tubos
Noite perfeita ao cubo
O coeficiente seria maior
Se eu tivesse te beijado, amor.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

My Little Sister

Porque sua amizade me faz tão bem?
Porque teus conselhos,desejos
São de consciência pura
E efeitos imediatos?
Gosto tanto de você,
Que te escolhi de minha irmã.
De essência e pele diferentes.
Mas o coração,ahhh o coração é igual!
Pulsa e vibra os mesmo sentimentos!
Quando seus olhos me vêem,
Me entendem de bate-pronto.
Da mesma forma,vejo você,
Seu sorriso me conta suas idéias.
É como se fossêmos ligados
Irmãos separados,
Unidos em desabafos,
Em consolos,ombros amigos.
Que você nunca perca seu sorriso que é tão espontâneo.
Que seus olhos claros nunca percam esse brilho intenso.
E se me perguntares,
O que me motivou a escrever pra você?
Direi-te apenas,
Que foi tudo espontâneo,
Momentâneo,
As palavras simplesmente brotaram em minha mente
E cairam no meu papel.
Adoro você minha irmã branquinha.

sábado, 12 de setembro de 2009

O Dia que (des)Espero.

No dia
Em que te amar
For realidade
Buscarei em minha saudade
Os sentimentos
Que guardei por você.
No dia
Que te beijar
For lugar-comum
Serás feliz como nunca te fizeram nenhum
Dos outros
Que amaram você.
No dia
Que tuas mãos
Alcançarem as minhas
Que quiserem minha companhia
Eu estarei lá por você
Seja dia ou noite,primavera ou outono.
E finalmente querida
Quando chegar esse dia
Te mostrarei o que de
Mais belo eu guardo
Somente por você :
Minha Vida!

A caneta e o papel

O fato foi que me deixei levar
Cobrí tu corpo de carinho
Por vontade própria
Desejo exclusivo meu
Dei-te toda a essência
Da mais pura veemência
Que um amor platônico
Pode ter.
Fui escravo do teu espaço
Foste corpo do meu desabafo
E agora me pego perdido
Riscando seu nome
Expondo minha dor em outras
Linhas
Afinal,
O amor entre
A caneta
E o papel
É intenso,
Porém efêmero.
Quanto mais te amo
Menos te tenho.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Céu de azul saindo

De todo o pleno gozo da vida
Onde sereno impera o desejo implícito
Rápido,foge o espírito
Amor,que por tí guardo num vaso sombrio

Disto hei de me lembrar
O último suspiro do sol de meu amor
Raiou laranja no céu de azul saindo
Assim levantou-se,astro rei e foi no céu se expandindo

Tratar de coragem,amor e fé
Eu que nunca fui de andar sem deles

Ando perdido de mim mesmo
Matando-me de pouco a pouco
Orgulhando a vontade,o desejo e o meu amor.

No silêncio do meu coração

Pode-se dizer que eu te amei
Te amei ontem,anteontem e antes disso também
Te amei de segunda à sexta,sábados e nos domingos às vezes
Cada segundo,minuto,hora do meu ar,foi pra você
Cada suspiro,
Respiro,
Foi para te amar.
Para alegrar-te,eu cantei
Fui seu palhaço,
Motorista,
Todo tipo de artista,
Só para te amar.
Quis sempre ser o melhor para você
E com isso fui o melhor de mim
Cada sorriso
Abraço
Olhar discarado
Foram para demonstrar meu afeto.
Sincero
Por causa dos seus olhos
De castanho púrpura.
Pode-se dizer que eu te amei
Pode-se dizer que fui teu
De maneira sutil,foste dona do meu coração.
Sentia você em cada pulsar,
Cada vibração.
E com isso,minha flor querida,
Guardarei você,e meu amor por você,
Em minha alma,
Te levarei para sempre junto ao meu pensamento.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Poema 20

O áudiopoema de Pablo Neruda.

Poema 20


Pausa para Neruda 2

O teu riso

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros soltam teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

(Pablo Neruda)

Pausa para Neruda!

Del libro 20 poemas de Amor y una canción desesperada
Pablo Neruda
Premio Nobel de Literatura 1971


Poema 20

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Escribir, por ejemplo: " La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos".
El viento de la noche gira en el cielo y canta.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.
En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.
Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.
Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.
Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.
La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.
De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.
Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.

POEMA 20 -Vinte poemas de amor e uma canção desesperada. -

Português :

Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Escrever por exemplo: A noite está fria e tiritam, azuis, os astros à distância
Gira o vento da noite pelo céu e canta
Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Eu a quiz e por vezes ela também me quiz
Em noites como esta, apertei-a em meus braços
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito
Ela me quiz e as vezes eu também a queria
Como não ter amado seus grandes olhos fixos ?
Posso escrever os versos mais lindos esta noite
Pensar que não a tenho
Sentir que já a perdi
Ouvir a noite imensa mais profunda sem ela
E cai o verso na alma como orvalho no trigo
Que importa se não pode o meu amor guardá-la ?
A noite está estrelada e ela não está comigo
Isso é tudo
A distância alguém canta. A distância
Minha alma se exaspera por havê-la perdido
Para tê-la mais perto meu olhar a procura
Meu coração procura-a, ela não está comigo
A mesma noite faz brancas as mesmas árvores
Já não somos os mesmos que antes havíamos sido
Já não a quero, é certo
Porém quanto a queria !
A minha voz no vento ia tocar-lhe o ouvido
De outro. será de outro
Como antes de meus beijos
Sua voz, seu corpo claro, seus olhos infinitos
Já não a quero, é certo,
Porém talvez a queira
Ah ! é tão curto o amor, tão demorado o olvido
Porque em noites como esta
Eu a apertei em meus braços,
Minha alma se exaspera por havê-la perdido
Mesmo que seja a última esta dor que me causa
E estes versos os últimos que eu lhe tenha escrito.

(Pablo Neruda)


O amanhã é o único caminho a seguir.Mas eu não posso evitar de sonhar o mesmo sonho!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Minha doença

Estou doente
Doente de amor
E isto não tem cura
Estou condenado à trágica doença.
Triste fim do sonhador
Contaminado por tão cruel doença
E quem pode imaginar
Quais os sintomas
Terrível doença há de me fazer sentir?
Que espalha-se por todo o meu corpo
Desacelera e volta a acelarar meu coração.
Febre.
De sentimentos,
Delírios,
Constantes,
Percebo que meu fim se aproxima.
Então
Eis que surge,como num passe de mágica
No noticiário da tv
A cura para todo esse mal
A cura para o amor é amar.
A doença resplandece na tua presença.
Enfraquece na tua ausência.
Minha cura,
É não te ver.
Minha cura é afastar-me de você.
Eis que fazê-lo-ei.

Pérola

Tanto tempo para acontecer
Tanto tempo de carinho
Tanto tempo,de amor
Acumulando-se os melhores
Sentimentos
Acumulando-se os melhores
Pensamentos
E iam-se também de acúmulo
Tudo quanto fosse bom.
Tanto tempo depois surge
Ela
Pérola
Tão bela
Alva,de quase sem cor
Pérola amada
Mas que nunca me amou.

A menina mais bela do mundo que eu ví

Aqueles olhos não eram normais
Olhavam algo que ninguém podia notar
Sorriso acanhado,de feições mortais
Sorriso que apaixona só de olhar
E que bela era a garota
Que vontade de cortejá-la
Pegar suas mãos,beijar sua boca
Afim de amar,afim de amá-la
Amarelo belo, novamente
Ou pela primeira vez, aparente
Linda,duvidava de certeza
Mas era ela,de tanta beleza
O tempo passou,e a admiração crescia
De maneira exponencial
Pena que a menina mais bela não me percebia,
Algo de todo aceitável,normal
O sentimento era amor
Mas voltou a admiração
Desta maneira poderei por
A menina mais bela do mundo que eu ví para sempre em meu coração.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Renúncia

Renuncio ao meu amor por ti
Andorinha
Que livre enfim deste enfadonho sentimento
Possas voar no infinito azul do céu.
Prefiro te ver livre
E feliz a bater suas asas
Do que tê-la em meus braços
E perceber que a infelicidade
Paira sobre seus olhos.
Quisera eu poder sempre
Te abraçar
E me sentir amado,confortado
Sob a luz do sol escaldante,
Reluz tua plumagem branca
Clara
Alegre
Amada
Livre.
Voa andorinha
Voa para os confins do mundo.
Ele é pequeno demais para você
Você é grande demais para meu desejo.
Te amo,
Só para mim.
Mas te amo.
Sofro por ti.
Mas te quero livre.
Assim poderei contemplar
O teu voo sublime
A fazer lindas manobras
Vida a fora,céu a dentro.
Seja feliz.

Texto - Setembro

Tinha programado iniciar Setembro com uma poesia.Essa poesia seria uma homenagem minha ao mês do meu nascimento.Acontece que não gostei do final.E mesmo estando bem comigo mesmo(Pelo menos eu acho!) resolvi que não vou postar ela.Esse mês pretendo(resolvi agora!) postar não mais que 10 poesias.Vou postar mais textos.Fiquei com uma ansiedade enorme em escrever textos,portanto caro leitor,não estranhe este humilde blog nesse bendito mês que inicia-se hoje.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ao mar

Lancei meu otimismo romântico ao mar ontem a noite.
Junto com ele,meu coração em frangalhos.
E um papel com teu nome.
Para quem recolher o que sobrar,
Saber que foste o motivo do meu desassossego,
Do meu fim.
Do fim do meu amor.
Por ti.

Texto - A gosto.

Agosto foi um mês peculiar.Escrevi demais,vivi demais,sofri demais,sorri demais.
Fui eu,fui ela,fui seu,não para você.O mais importante,foi perceber que depois de todos esses anos,todos os relacionamentos que vivi,toda a carga experimental que absorvi,me serviram sim,mas não foram de todo ajuda.Quando se trata de amor,não há aquele que não tenha medo,não tenha dúvidas,não tenha desejos,não tenha fuga.Ainda mais quando ama-se uma amiga.O pior não é o sentimento dela não ser recíproco.O pior é a mundança de atitude.O afastamento da amizade.Por isso decidi não me revelar.Vou carregar comigo essa ilusão estéril.Prefiro ser lembrado sempre como um amigo,do que como mais um que amou-a e não obteve reciprocidade.Neste ponto,toda a carga experimental foi de grande valia.E apesar desse sentimento no peito,dessa agonia que me consome.Estou bem.Ela está bem.Só me resta agora esperar que o tempo se encarregue de me fazer esquecê-la.Esquecer o amor.Viver só da amizade - e às vezes me pego calado,pensando em você.Desenhando seu nome com os dedos,fazendo poesia para você.E foram tantas!Foram na medida da intensidade da minha ilusão.E agora meu bem,eu vou pra rua,pedindo ao tempo para andar mais rápido.Pedindo ao vento para não me soprar teu nome.Pedindo ao meu coração para não pulsar tanto quando te ver.Para que eu possa manter minha sanidade,preciso me desapaixonar!E não é fácil fazer isso.É preciso suprimir o desejo,o instinto,o sentimento.Coisa que não é de todo simples!Não é de todo fácil.Não é de todo aceitável.E às vezes,eu queria ter raiva de você.Na raiva, indelicadas palavras são ditas ou escritas ou sentidas.Se eu sentisse isso...Te esqueceria.Agosto foi um mês produtivo, apesar de tudo.Graças a ele,antes do que eu previa terei material para enviar ao Clube de Autores.Agora são 257 poesias,de todos os tipos,formas,sentimentos...Sentimentos...Eles que movem o mundo silenciosamente ou não,graciosamente ou não.Com poder destrutivo,de construir também.Não há meios de fugir da dualidade.Não há meios de fugir dessa Ilusão Estéril.Muitos me perguntam porque um blog que tem poesias que falam de amor se chama "Ilusão Estéril"? Ora! É simples! E a própria definição das palavras exprimem isso.A ilusão é uma confusão dos sentidos que provoca uma distorção da percepção.Já diz-se estéril um organismo incapaz de se reproduzir.De gerar frutos.Se o amor não for uma confusão dos sentidos que provoca uma distorção da percepção e que por isso é incapaz de gerar frutos,pouco diferente disso não é.Eu sei que é uma visão um pouco radical.Mas é o que acontece na maioria das vezes.Não estou com isso dizendo para não amarem.Ou que eu mesmo não amo.Ou que não desejo amar.Estou apenas dizendo que é difícil.Complicado.E com esse texto-desabafo,encerro os post's de Agosto.Ilusão Estéril rumo às páginas de papel.Que venha Setembro, e com ele boas novas,com ele novas inspirações.Uma nova idade virá.Tomara que venha também uma nova vontade.

sábado, 29 de agosto de 2009

O valor da amizade

O valor da amizade não é medido pelo tempo
É medido pela intensidade
Pode-se ter amigos de longas datas que não prestam
Ou amigos recentes que fazem diferença na sua vida
Foi assim que aconteceu minha querida
Recente mas
Intenso
Novo mas
Real
E agora para sempre
Não importa a distância
Não importa a ausência
Não importa a saudade
A Boa Amizade sempre prevalecerá
E sempre prevalecerá
A amizade é dividir por definição.
E essa divisão é mutua e perfeita
Sempre haverá
Nunca esqueça :
Por pior que seja o momento
Por mais dura que seja a caminhada
Por mais obstáculos que tenha o caminho
Eu sempre estarei aqui
Eu estarei todos os dias
E continuarei estando mesmo que meus dias acabem
Uma amizade sincera e intensa
É eterna.

Ps : Amizade é algo intenso demais para ser definido em papel ou blog.
Essa poesia foi uma tentativa de mostrar o apreço que sinto por uma amiga.
Essa poesia foi escrita em 2008.
Mas permanece atual.