domingo, 31 de outubro de 2010

O que seria a saudade?

Saudade de uma terra não tão distante,
Não tão quente,

De grandes amizades feitas,
De pessoas belas - perfeitas.
Saudade disso tudo aqui perto de mim,
Saudade daqueles que nem sabem o quanto.
Do poder abraçar.
Sentir o calor do corpo.
O cheiro.
Algo na tela me lembra que é preciso.
É preciso dar vazão aos sentimentos
Sei que eles vão mudar,
Ela também já mudou.
O alento é poder observar a distância seu particular,
Sofrimentos,desejos,anceios,felicidades,amores,amizades.
Vai ser sempre assim,talvez.
Eu aqui de longe torcendo para estar perto.
Eles lá de longe,sem saber o que há ao certo.
Os encontros demorarão muito para acontecer,se vierem a acontecer.
Eu tenho aqui,uma lembrança,uma canção.
Saudade palavra ingrata.
Extensa.
Trêmula e forte.
Eu sinto você no vento
Eu sinto vocês em gargalhadas intensas.
Eu,tão somente eu.
Queria poder ver aurora de novo.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Hoje faz um ano que morreu meu amor por você

Hoje faz um ano que morreu meu amor por você
Apaguei a tua existência deste pobre coração sofredor.
Novos ares desejei e de experiências mil,vivi.
Sozinho ainda sim eu sei.
Mas fui sincero,de brilho honesto comigo mesmo.
Hoje fez um ano que matei meu amor por você.
Matei-o sem dor,
Mas foi pouco a pouco,envenenando sua sanidade
Transformando todo amor em frustação.
Assim,morreu calado e nem percebera que fim tinha levado.
Cansado e com um coração morto,fugi.
Fui correndo,peito contra o vento,desejando...
Todo o mundo de surpresas sem fim.
Que me corroessem a pele todo.
Que transformassem em aço,
Se não eu,meu coração em frangalhos,morto,desprezado.
Sombrio.
O vento contra ia me tornando assim,sensato talvez.
Me ludibriando toda emoção que sentia a cada olhar vago,
Pela rua vazia.
Com desejo de correr o mundo todo me puz a vagar também.
Meu coração,que repousava morto em um canto qualquer.
Agora não tinha mais esperanças de ter tudo o que queria.
Agora não tinha mais esperenças de ser tudo o que queria.
Tinha sentido a ingratidão do teu amor,
Tinha vivido a desilusão em todo o esplendor de tua forma garbosa,
De prima elegância e ternura.
Mas que escondia em teus olhos a mais cruel arma contra aquele que ama:
O desprezo.
Mas agora eu vou,sigo trânquilo já.
Com o coração melhor,morto do seu amor,
Mas segue pulsante,agora não dói.
Estou dando sequência na minha vida.
Não carrego mais sinais do que foi meu amor por você
Só carrego em meu corpo grande a tristeza,de ter sido algo tão bom para ti,
E ter sido rejeitado,largado.
Aos poucos fui deixando de ser aquilo que era de melhor
Feliz.
Insistindo no meu pensamento ruim,fui preciso em acertar-me
Construindo meu caminho,eu pude até sonhar.
Ao meu lado teu lugar vazio e um precipício,
Onde tua lembrança insistia em me jogar.
Mas segui meu caminho,ora o tempo não foi capaz de render-me à escuridão.
Assim eu voltei para enfrentar o que eu não,
Sabia que encontraria,e eu vim.
E eu vou,
Vou me contrariar,vou me estabelecer,
Vou fazer de mim o que melhor de mim de novo
Vou apostar em alguém que me queira
Vou apostar em mim,que me quero bem e feliz.
Serei o único entregue aos meus sonhos.