terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Por onde é que andará?

Esse estar triste
Que não muda mesmo com o
Passar dos tempos
Que afeta e degenera
Tudo aquilo que eu tenho
Guardado para te dar.
Minhas lágrimas reforçam
Toda a delicadeza daquilo que tenho
Guardado para ti
E que com toda sua pureza
Seja gentil
Seja por beleza
Gere sempre gentileza
Que trago meu coração
Envolto em um papel bonito
Mas morto, inerte
Tranquilo
E que não bate mais por você
E nem por ninguém
É agora passageiro de Caronte.
Segue sombrio
Mas ainda tenho tudo aquilo guardado para...
Para mais nada agora.
Acabou-se, pronto.
Terminou-se sem hora.
Já e fim.
E tudo aquilo que tinha guardado para te dar
Por onde é que andará?

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