quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Escrever-te em um papel de bar.

Como meio,fim e avesso de tudo
Solto,inerte,atravesso o mundo
Relendo de tudo que me falaram de mal
Gozando de todos que me trataram a pal.
Mas não me guardo cheios de rancor por ninguém
Nem por você que soltou minhas mãos.
Nem por você que desprezou meu carinho.
Ao cruzar o mar de infinito azul,
Profundo de tormentas e lacerações,
Passou o tempo de ruins marés.
Não como dizer que foi de todo bom.
Mas também não foi de todo ruim.
Entendi,que entender as outras pessoas
É entender que não se deve entender.
Mas eu reencontrei minha felicidade neste fim.
E ela estava com saudades minhas,
Mais linda do que nunca,radiante.
Por quanto tempo eu estive carregando a dor de não te encontrar?
Por quanto tempo eu estive escondendo minha solidão atrás de falsos sorrisos?
Mas de uma coisa tenho plena certeza
Me agarrarei a este novo milagre.
Milagre de ter encontrado novamente,
Aquela que faz meus olhos ficarem mais fortes.
Início bom,de mãos dadas e juras de amor sem fim.
Espero poder ficar assim para sempre.
Que os teu olhos,tão ingênuos olhos,
Enxerguem sempre além do meu amor.
Que prevaleça o carinho,visto que o amor,mesmo que amando,
Torna-se vidro,que uma simples brisa pode estraçalhar.
Espero ver-te sempre que meus olhos te buscarem.
Você estará para sempre em meu coração.

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