terça-feira, 22 de março de 2011

No Meu Papel Branco Sem Forma

Passa o tempo

Corre,mas bem devagar

Passatempo

Escrevo-te em mesa de bar.

Feito sereno que finda na madrugada,

Teu corpo é veneno,

Que finda minha alma.

E quanto mais te desejo,

Menos de mim eu tenho.

Eu sou aquele mais um que te amou.

E tu fostes aquela intensa que eu amei.

Embaraçoso? talvez.

Mas se não fosse a tua valentia,

Ainda será que haveria,

Espaço para o amor?

O tempo que não perdoa,

É o mesmo tempo que me afeiçoa,

E transgride o sentimento que por ti,

Tenho exposto.

E do gosto,

Do rosto,

Um poço,

Se fim de meu amor por você.

Que mesmo ausente,

Se faz presente em meus versos.

E eu que tentei não mais escrever-te,

Passo o tempo,

A desenhar-te no meu papel branco sem forma.

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