sábado, 12 de setembro de 2009

A caneta e o papel

O fato foi que me deixei levar
Cobrí tu corpo de carinho
Por vontade própria
Desejo exclusivo meu
Dei-te toda a essência
Da mais pura veemência
Que um amor platônico
Pode ter.
Fui escravo do teu espaço
Foste corpo do meu desabafo
E agora me pego perdido
Riscando seu nome
Expondo minha dor em outras
Linhas
Afinal,
O amor entre
A caneta
E o papel
É intenso,
Porém efêmero.
Quanto mais te amo
Menos te tenho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário